Meus companheiros, vocês conhecem a expressão "quem fala muito dá bom dia à cavalo"? Caso conheçam, verão que a voz do juiz do Tribunal Superior Eleitoral-TSE, o ministro Raul Araújo, por poderes que lhe confere o cargo de ministro, foi inconsequente, inoportuna e portadora de um desequilíbrio dentro do comportamento jurídico. Pois bem, o citado ministro não chegou nem a apear do seu cavalo para que pudesse manifestar o seu desejo. O povo mesmo o negou.
Eu ainda não tinha tido a oportunidade de ver uma voz que não fala. Agora já até posso dizer que foi uma voz muda que não disse nada a qual fui até agraciado em não ouvir. Foi a solicitação de um pastor, presidente do PL (o partido do Bozo), Sr. Valdemar da Costa Neto, aquele que em 2012 foi preso e condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro a 7 anos e 10 meses no mensalão, e recebeu uma multa de 1,6 milhão de reais e que em 10 de novembro de 2014, o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, autorizou que Costa cumprisse o restante da pena do mensalão em prisão domiciliar. Em resumo, um elemento de conduta "ilibada" e nada nebulosa. Faz-me rir. Em linguagem popular, um pilantra. Foi esta voz que quis falar à uma multidão de jovens assistentes e participantes do evento internacional Lolla Palluza (perdoem-me a grafia) que parasse de falar, em alto e bom som, o nome de Lula; o nome que o povo quer ouvir.
A cantora Pablo Vittar falou a voz do povo. Uma outra cantora também falou a voz do povo. Então como se cala a voz do povo? Em termos de juízes e promotores, alguns quantos teriam que retornar à escola de leis.
Luiz Ferraz
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