Natureza
Eu sou a mãe natureza,
A mais suprema nobreza
Desde início da criação.
Eu sou a dona do mundo,
Quem criou o raso e profundo
Não bula comigo não.
Eu sou a mão que sustenta,
Aquela que o ser aguenta
Desde o início da construção.
Eu sou a mão que constrói
Sou a dor ferrenha que dói
E que clama por atenção.
Eu sou quem o melhor oferere
Mas o humano não agradece
E desconhece a gratidão.
Eu sou a que não entendo
Tal o descontentamento
E tendo tudo na mão.
Eu sou a única justiça
E ao ver tamanha cobiça
Sei que é exageração.
Eu sou um livro aberto e
Não conheço nenhum decreto
Que chame a minha atenção.
Eu sou do belo, o mais puro,
Seja no bem claro ou escuro
Serei sempre a exatidão
Sendo eu a unipotente,
Não há livro mais presente
Que a cartilha de minha lição
Eu sou a maior vontade
Ao humano dei com bondade
Mas sinto imensa decepção
O ambiente que dei sem receio
Eles agora chamam de meio
Causando a maior frustração.
De Luiz Ferraz
24 de agosto de 2007
Fico triste ao ver a agonia do mundo.
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