Ai, se eu fosse Deus,
Te daria agora, em um piscar,
Toda a água pura dos meus olhos,
Para ver-te em lágrimas se banhar.
Não piscaria mais meus olhos em vão,
Contas faria, eu, somente agora,
Para que a lagrima sentida de outrora,
Se transformasse em multiplicação.
Terias tu, ó linda flor, onde banhar-te,
Nas águas salgadas de um mar azul de anil,
Nas ondas fulgorosas e espumantes,
No doce mar das Minas, no Brasil.
De Luiz Ferraz, em 19 de setembro de 2012
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