Ao dar-te lanca, aponta. Oh, noite inteira,
As fraquezas que o dia nao te alcanca,
Desse mastro que em noites, se desponta,
Faz-te dessa fraca carne, uma caveira.
Molha-te, fragil verdugo, enquanto avanca,
Mostra-te, digno, a teu rei, em ousada bravura,
Aproxima-te mais, metal, em cova escura,
Que de golpes venenosos, ha esperanca.
Nao fraqueja-te em arremeter o teu veneno,
Ira-te com mais raiva a quem te engole,
Deixa-te o medo, ingrato, ao sereno,
Que nada seras tu, depois, oh, pinto mole.
Que o teu galardao seja imortal,
Lutaste a batalha e, foi bem dura
E que a medalha de ouro em tua espada
Ganharas em nove meses, por bravura.
De Luiz Ferraz
Nenhum comentário:
Postar um comentário