quinta-feira, 21 de junho de 2012

O COITO VARAO




Ao dar-te lanca, aponta. Oh, noite inteira,
As fraquezas que o dia nao te alcanca, 
Desse mastro que em noites, se desponta, 
Faz-te dessa fraca carne, uma caveira.

Molha-te, fragil verdugo, enquanto avanca, 
Mostra-te, digno, a teu rei, em ousada bravura,
Aproxima-te mais, metal, em cova escura,
Que de golpes venenosos, ha esperanca.

Nao fraqueja-te em arremeter o teu veneno,
Ira-te com mais raiva a quem te engole,
Deixa-te o medo, ingrato, ao sereno, 
Que nada seras tu, depois, oh, pinto mole.

Que o teu galardao seja imortal,
Lutaste a batalha e, foi bem dura
E que a medalha de ouro em tua espada
Ganharas em nove meses, por bravura.

                                   De Luiz Ferraz

Nenhum comentário: