FAZENDO A BARBA
Pois olhe e passe a mão
Você nunca se endireita
A barba de ante ontem
Vê se agora está bem feita.
É pelo pra todo lado
E uma lâmina bem surrada
Minha mão que não se ajeita
Pelo só que me atrapalha
E com o fio de sua língua
Afiada quinem navalha.
Mas agora de cara limpa
Depois de tanta amolação
E de rosto como ela quer
E par de mãos de aconchego
Nada agrada mais o homem
Que o carinho de uma mulher.
De Luiz Ferraz
17 de outubro de 2016
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