Que solidão maldita que sempre ao teu lado estou
Inferno. Desgraçada maldição diabólica, deixa-me tranquilo.
Esteja ausente de mim, de minhas lembranças, infeliz.
Se és tu mesmo a solidão, por quê me acompanhas onde vou?
Antes não te notava, miserável, ao lado do meu grande amor,
Que não está aqui mais agora mas que sempre com ela eu estou,
Eu lhe falo ao telefone, lhe dou beijos de amor, e tu me consomes?
Deixa-me em paz, solidão, puta miserável, sofrendo com minha dor.
São todos os dias, nos leitos das rugas abundantes do meu rosto
Sinto que se deitam e escorrem essas lágrimas de sofrimento, miserável.
Maldita solidão infernal que estás presente em todos os meus momentos
E minha alegria se esconde nos laberintos do meu enorme desgosto.
Graças a ti, e só a ti, não me deixas viver, maldita solidão desgraçada,
Que sempre fui bom companheiro dos que me viam só por dinheiro,
Mas já não faltará assim tanto, e só me acompanharás até a morte,
Que ainda tendo mãe e tenho sorte. Quem não tem mãe, não tem nada.
De Luiz Ferraz, em 14 de agosto de 2012
Dedicado a minha mãe, Dalva de Mendonca Ferraz, meu anjo.
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