A SENILIDADE BILATERAL
Recordando o grande compositor mineiro, de Miraí, Ataulfo Alves, lembro-me de uma de suas canções que diz "quanto mais conheço o homem, mais eu gosto do meu cão. Tem gente que não merece a comida do Sultão" e assim segue.
Por que estou dizendo isso? Não sei se os senhores tomaram conhecimento da impopularidade do presidente americano, Sr. Biden, onde a mídia maldosa e partidarista, o desqualifica por algumas gafes cometidas em umas quantas ocasiões diferentes e faz referência à senilidade do mandatário. Um dia desses, ao ler um discurso, com apoio do "telepronter", o presidente cometeu um deslize ao guiar-se pelo aparelho pois, ao final de um parágrafo, o telepronter dizia "repita a última frase" com o intuito de enfatizar aquele trecho do discurso. O presidente foi discursando e, inconsequente, disse, também, "repita a última frase".
Eu pergunto a vocês, leitores, qual de nós, independente da idade, não cometeu certas gafes no decorrer da vida?
Lembro-me, também, um encontro com o público, próximo à uma loja de roupas, a senadora Suplicy, cumprimentou até o manequim da loja. Como dava a mão a tantas pessoas, em atitude meramente repetitiva, caiu nessa esparrela.
Pois bem, já na metade do mandato, o Sr. Biden, sofre inúmeros ataques por estes pequenos incidentes que, segundo a totalidade dos republicanos americanos, deve-se ao fator meramente senil.
Uma indagação que faço a vocês e sem propósito comparativo é querer saber se não seria melhor passar por cima de uma gafe do que mandar asseclas atacarem o Capitólio subtraindo vidas humanas como fez o Sr. Trump? Ao que me consta, o antecessor do Sr. Biden, usufruia de total sanidade mental.
Entenderam, agora, porque quanto mais conheço o homem, mais eu gosto do meu cão?
Luiz Ferraz
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