Caráter
A mim, pouco importa
Esse seu ser ordinário
Criticou-me na vida,
Só fez tudo ao contrário
Valeu-se de luxo, atitude e grandeza
Privou-se do mundo
E de sua grande beleza
Enganou-se a si mesmo
Jogando comigo e todos
Como fiel temerário.
Viveu a vida de morte
Nas contas de seu rosário
Cruzou as fronteiras da sorte
Ganhando sempre se fez
Presente nas autarquias
Mas esqueceu-se que um dia
Com toda aquela altivez
Do mais decente itinerário
Que a morte do dia a dia
É o caminhar do calvário.
Já eu, caminhei diferente
Sozinho, pobre e sem rancor
Mas faz-se longos meus dias
De uma grata solidão
De tres amigos fiz sempre
Os meus mais fiéis escudeiros
Sofreram com minha dor
E de alegria o meu caminhar
Papai, Mamãe e o Senhor
Fontes de luz de meu luzeiro.
Luiz Ferraz
25 de dezembro de 2016
sábado, 24 de dezembro de 2016
domingo, 18 de dezembro de 2016
AVIÃO
Avião
Tenho medo de altura
Apesar de nunca ter voado
Vivo sentindo uma gastura
E ando meio atordoado
Como posso nao voar
Com esse avião do meu lado?
Ando tão desatinado
Isso é o que se pressente
Com um boing do meu lado
Já estou de sangue quente
To comendo a sobremesa
Antes de ter almoçado
Tenho medo do futuro
Que vem lá do meu passado
Tem coisas feitas no escuro
Que não melhor se faz no claro
Já fiz coisa aqui naTerra
Que me senti ter decolado.
Tenho medo de altura
Apesar de nunca ter voado
Vivo sentindo uma gastura
E ando meio atordoado
Como posso nao voar
Com esse avião do meu lado?
Ando tão desatinado
Isso é o que se pressente
Com um boing do meu lado
Já estou de sangue quente
To comendo a sobremesa
Antes de ter almoçado
Tenho medo do futuro
Que vem lá do meu passado
Tem coisas feitas no escuro
Que não melhor se faz no claro
Já fiz coisa aqui naTerra
Que me senti ter decolado.
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