Passagem
O meu sofrer
Nunca foi por ser tão pobre
Dinheiro no bolso
Nunca foi preocupação
Melancolia
Quem me olha não descobre
Mas tenho várias cicatrizes
Dentro do meu coração.
Esse meu rosto
Capa dura que esconde
Toda a verdade
De uma real situação
Falso sorriso
Que carrego desde longe
Não permite que eu faça
Tamanha revelação.
Oh, minha pátria
Minha terra tão mais bela
Que dentre todas
Foste tu a escolhida
Me hás dado tudo
Até mesmo as sequelas
De saudade sei que morro
Grande amor de minha vida.
Retirar as algemas
Já estou eu bem resolvido
Anos a fio
Refém de covarde indecisão
Prisioneiro, agora se liberta
De uma escravidão maldita
Sentença mais do que severa
Cavada com próprias mãos.
Caiu a máscara
De minha cruel covardia
Nem pura magia
Transforma vida em lamento
Esta alegria
Estampada em meu rosto
Por retorno a minha terra
Acabou-se o sofrimento.
De Luiz Ferraz
4 de novembro de 2016
sábado, 5 de novembro de 2016
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
ESCRAVIDÃO
Esse samba aí em homenagem a meus pais que já partiram e me deixaram esse lindo legado.
ESCRAVIDÃO
Orgulho eu tenho
Desse corpo maltratado
Trabalho escravo
Já reinou a abolição
Não é possivel
Que a pluma de Isabel
Deixe acabar comigo
Num trabalho tão cruel.
De sol a sol
Querem tirar o meu couro
Meu sangue vermelho
Tá ardendo feito fel
Carrego sempre
Não tem dó nem piedade
Vejam só a crueldade
No transporte de um tesouro
Minha consciencia
Esse feitor que me abomina
Faz que eu transporte
Meu coração que é de ouro
Alma pura, toda ela cristalina
Alteza, não tô assim tão forte
Mas carrego até a morte
O fardo de minha sina
Liberdade,
Que raia dentro desse peito
Pra esse escravo sem direito
Por favor, me dê a mão (refrão )
De Luiz Ferraz
Dia 3 de novembro de 2016
ESCRAVIDÃO
Orgulho eu tenho
Desse corpo maltratado
Trabalho escravo
Já reinou a abolição
Não é possivel
Que a pluma de Isabel
Deixe acabar comigo
Num trabalho tão cruel.
De sol a sol
Querem tirar o meu couro
Meu sangue vermelho
Tá ardendo feito fel
Carrego sempre
Não tem dó nem piedade
Vejam só a crueldade
No transporte de um tesouro
Minha consciencia
Esse feitor que me abomina
Faz que eu transporte
Meu coração que é de ouro
Alma pura, toda ela cristalina
Alteza, não tô assim tão forte
Mas carrego até a morte
O fardo de minha sina
Liberdade,
Que raia dentro desse peito
Pra esse escravo sem direito
Por favor, me dê a mão (refrão )
De Luiz Ferraz
Dia 3 de novembro de 2016
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
CANTANDO MEU XOTE ERRADO
Cantando meu xote errado
Mas, vice, ó cabra
Vê se deixa de bulir
Das Dores já ta pra vir
Solte minha genitália
Cabra fulero
Lá no meio do forró
É um abuso que só
Cortando quiném navalha
Mas o adianto no nordeste
Ninguém desmente
Galinha cisca pra frente
Mandacaru dá água sanitária
Quando há covarde
Se embola é todo mundo
Só fica de fora Raimundo
Pra chamar a autoridade
Vem cá, seu Zé
Acunhe mais no ribuliço
Deixe de fazer feitiço
Pra eu num arranjar mulé.
Na quinta feira
Contando mais o enforcado
São somente quatro dias
Pro povo ficar cansado
Vale tudo, só num vale Marieta
Ralar buxo mais Amardiçuado
Só pegando na corneta
E cantando meu xote errado.
De Luiz Ferraz
Em junho de 2011
Mas, vice, ó cabra
Vê se deixa de bulir
Das Dores já ta pra vir
Solte minha genitália
Cabra fulero
Lá no meio do forró
É um abuso que só
Cortando quiném navalha
Mas o adianto no nordeste
Ninguém desmente
Galinha cisca pra frente
Mandacaru dá água sanitária
Quando há covarde
Se embola é todo mundo
Só fica de fora Raimundo
Pra chamar a autoridade
Vem cá, seu Zé
Acunhe mais no ribuliço
Deixe de fazer feitiço
Pra eu num arranjar mulé.
Na quinta feira
Contando mais o enforcado
São somente quatro dias
Pro povo ficar cansado
Vale tudo, só num vale Marieta
Ralar buxo mais Amardiçuado
Só pegando na corneta
E cantando meu xote errado.
De Luiz Ferraz
Em junho de 2011
PECADOR DE TEATRO
Pecador de Teatro
Se existe um Deus
É a quem peço eu perdão
Pois diante da solidão
Como posso não pecar?
Já se afugenta
Os meus dias de glória
Vou passando na história
Mais pra lá do que pra cá.
Os meus amigos
Pouco a pouco vão partindo
Não sei por que estão indo
Sem sequer me avisar
Lá no bar, a boemia
Companheira de outrora
Era quem sempre me sorria
Agora é quem me faz chorar.
Fico pensando
Em tão curta que é a vida
Que só perto da despedida
Nos permite avaliar
Esse espetáculo
A maior pura beleza
Da mais rígida disciplina
Atores que saem de cena
Antes de fechar a cortina.
Me leve a sério
Violão, fique calado
Pelo tanto que gozei
Agora pago meu pecado. (Refrão )
De Luiz Ferraz
Em 2 de novembro de 2016
Dia de Finados
Realmente, estou triste e por isso saiu esse samba.
Se existe um Deus
É a quem peço eu perdão
Pois diante da solidão
Como posso não pecar?
Já se afugenta
Os meus dias de glória
Vou passando na história
Mais pra lá do que pra cá.
Os meus amigos
Pouco a pouco vão partindo
Não sei por que estão indo
Sem sequer me avisar
Lá no bar, a boemia
Companheira de outrora
Era quem sempre me sorria
Agora é quem me faz chorar.
Fico pensando
Em tão curta que é a vida
Que só perto da despedida
Nos permite avaliar
Esse espetáculo
A maior pura beleza
Da mais rígida disciplina
Atores que saem de cena
Antes de fechar a cortina.
Me leve a sério
Violão, fique calado
Pelo tanto que gozei
Agora pago meu pecado. (Refrão )
De Luiz Ferraz
Em 2 de novembro de 2016
Dia de Finados
Realmente, estou triste e por isso saiu esse samba.
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